"Opor-se à crença de que se é pequeno, diante da enormidade do processo globalitário, é a certeza de que podemos produzir as ideias que permitem mudar o mundo" ( Milton Santos)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PETKOVIC: O GOLEADOR EM DEFESA AO SOCIALISMO



A apresentadora Ana Maria Braga, grande defensora da direita brasileira não esperava por essa resposta do "PET" e ficou com a cara no chão.Petkovic, continue assim, goleando a midia golpista.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Médicos de Cuba no Haiti: A solidariedade silenciada pela mídia

Por José Manzaneda*, em Adital


A ajuda de Cuba ao povo haitiano não começou por ocasião do terremoto. Cuba atua no Haiti desde 1998 desenvolvendo um Plano Integral de Saúde(1), através do qual já passaram mais de 6.000 cooperantes cubanos da saúde.

Horas depois da catástrofe, no dia 13 de janeiro, somavam-se à brigada cubana 60 especialistas em catástrofes, componentes do Contingente "Henry Reeve", que voaram de Cuba com medicamentos, soro, plasma e alimentos(2).

Os médicos cubanos transformaram o local onde viviam em hospital de campanha, atendendo a milhares de pessoas por dia e realizando centenas de operações cirúrgicas em 5 pontos assistenciais de Porto Príncipe. Além disso, ao redor de 400 jovens do Haiti formados como médicos em Cuba se uniam como reforço à brigada cubana(3).

Os grandes meios silenciaram tudo isso. O diário El País, em 15 de janeiro, publicava uma infografia sobre a "Ajuda financeira e equipamentos de assistência", na qual Cuba nem sequer aparecia dentre os 23 Estados que havia colaborado(4). A cadeia estadunidense Fox News chegava a afirmar que Cuba é dos poucos países vizinhos do Caribe que não prestaram ajuda.

Vozes críticas dos próprios Estados Unidos denunciaram esse tratamento informativo, apesar de que sempre em limitados espaços de difusão.Sarah Stevens, diretora do Center for Democracy in the Americas(5) dizia no blog The Huffington Post: Se Cuba está disposta a cooperar com os EUA deixando seu espaço aéreo liberado, não deveríamos cooperar com Cuba em iniciativas terrestres que atingem a ambas nações e os interesses comuns de ajudar ao povo haitiano?(6)

Laurence Korb, ex-subsecretário de Defesa e agora vinculado ao Center for American Progress(7), pedia ao governo de Obama "aproveitar a experiência de um vizinho como Cuba" que "tem alguns dos melhores corpos médicos do mundo" e com quem "temos muito o que aprender"(8).

Gary Maybarduk, ex-funcionário do Departamento de Estado propôs entregar às brigadas médicas equipamento duradouro médico com o uso de helicópteros militares dos EUA, para que possam deslocar-se para localidades pouco accessíveis do Haiti(9).

E Steve Clemons, da New America Foudation(10) e editor do blog político The Washington Note(11), afirmava que a colaboração médica entre Cuba e EUA no Haiti poderia gerar a confiança necessária para romper, inclusive, o estancamento que existe nas relações entre Estados Unidos e Cuba durante décadas(12).

Porém, a informação sobre o terremoto do Haiti, procedente de grandes agências de imprensa e de corporações midiáticas situadas nas grandes potências, parece mais a uma campanha de propaganda sobre os donativos dos países e cidadãos mais ricos do mundo.

Apesar de que a vulnerabilidade diante da catástrofe por causa da miséria é repetida uma e outra vez pelos grandes meios, nenhum quis se debruçar para analisar o papel das economias da Europa ou dos EUA no empobrecimento do Haiti.

O drama desse país está demonstrando uma vez mais a verdadeira natureza dos grandes meios de comunicação: ser o gabinete de imagem dos poderosos do mundo, convertidos em doadores salvadores do povo haitiano quando foram e são, sem paliativos, seus verdadeiros verdugos.

Quadro Informativo 1. Dados da cooperação de Cuba com o Haiti desde 1998:

- Desde dezembro de 1998, Cuba oferece cooperação médica ao povo haitiano através do Programa Integral de Saúde;

- Até hoje trabalharam no setor saúde no Haiti 6.094 colaboradores que realizaram mais de 14 milhões de consultas médicas, mais de 225.000 cirurgias, atendido a mais de 100.000 partos e salvado mais de 230.000 vidas

- Em 2004, após a passagem da tormenta tropical Jeanne pela cidade de Gonaives, Cuba ofereceu sua ajuda com uma brigada de 64 médicos e 12 toneladas de medicamentos.

- 5 Centros de Diagnóstico Integral, construídos por Cuba e pela Venezuela, prestavam serviços ao povo haitiano antes do terremoto.

- Desde 2004 é realizada a Operação Milagre no Haiti e até 31 de dezembro de 2009 haviam sido operados um total de 47.273 haitianos.

- Atualmente, estudam em Cuba um total de 660 jovens haitianos; destes, 541 serão diplomados como médicos.

- Em Cuba já foram formados 917 profissionais, dos quais 570 como médicos. Cuba coopera com o Haiti em setores tais como a agricultura, a energia, a pesca, em comunicações, além de saúde e educação.

- Como resultado da cooperação de Cuba na esfera da educação, foram alfabetizados 160.030 haitianos.

Quadro 2. Dados das atuações do Contingente Internacional de Médicos Cubanos Especializados em Situações de Desastres e Graves Epidemias, Brigada "Henry Reeve", anteriores à cooperação no Haiti:

- Desde sua constituição, a Brigada Henry Reeve cumpriu missões em 7 países, com a presença de 4.156 colaboradores, dos quais 2.840 são médicos.

- Guatemala (Furacão Stan): 8 de outubro de 2005, 687 colaboradores; destes 600 médicos.

- Paquistão (Terremoto): 14 de outubro de 2005, 2 564 colaboradores; destes 1 463 médicos.

- Bolívia (inundações): 3 de fevereiro de 2006-22 de maio, 602 colaboradores; destes, 601 médicos.

- Indonésia (Terremoto): 16 de maio 2006, 135 colaboradores; destes, 78 médicos.

- Peru (Terremoto): 15 de agosto 2007-25 de março 2008, 79 colaboradores; destes, 41 médicos.

- México (inundações): 6 de novembro de 2007 - 26 de dezembro, 54 colaboradores; destes, 39 médicos.

- China (terremoto): 23 de maio 2008-9 de junho, 35 colaboradores; destes, 18 médicos.

- Foram salvas 4 619 pessoas.

- Foram atendidos em consultas médicas 3.083.158 pacientes.

- Operaram (cirurgia) a 18 898 pacientes.

- Foram instalados 36 hospitales de campanha completamente equipados, que foram doados por Cuba (32 ao Paquistão, 2 a Indonésia e 2 a Peru).

- Foram beneficiados com próteses de membros em Cuba 30 pacientes atingidos pelo terremoto do paquistão.

Notas:

(1) http://cubacoop.com
2)http://www.prensalatina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=153705&Itemid=1
(3) http://www.ain.cu/2010/enero/19cv-cuba-haiti-terremoto.htm
(4) http://www.pascualserrano.net/noticias/el-pais-oculta-344-sanitarios-cubanos-en-haiti
(5) http://democracyinamericas.org
(6)http://www.huffingtonpost.com/sarah-stephens/to-increase-help-for-hait_b_425224.html
(7) http://www.americanprogress.org/
(8)http://www.csmonitor.com/USA/Military/2010/0114/Marines-to-aid-Haitian-earthquake-relief.-But-who-s-in-command
(9)http://www.washingtonpost.com/wpdyn/content/article/2010/01/14/AR2010011404417_2.html
(10) http://www.newamerica.net/
(11) http://www.thewashingtonnote.com/
(12) http://www.thewashingtonnote.com/archives/2010/01/american_diplom/

*Coordenador do Cubainformación

Fonte: Adital (Esse texto, traduzido por Adital, é o roteiro do seguinte vídeo, em espanhol: http://www.cubainformacion.tv/index.php?option=com_content&task=view&id=13417&Itemid=86)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O que a mídia não mostra!


Nesta ultima terça feira o presidente da Venezuela Hugo Chávez, abonou a divida que o Haiti até então tinha com o pais bolivariano, a mídia pouquíssima falou deste gesto nobre. Já os EUA o país mais rico do mundo ainda insisti em ter o Haiti como devedor. Que coisa feia em EUA.  

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A era das crises

O capitalismo está mostrando toda a sua "pseudo-eficiência". Estamos vivendo em uma nova era que podemos aqui chamar de "a era das crises". Em toda a história da humanidade nunca se produziu tanto como hoje, a grande capacidade técnica de produção que poderia acabar com a fome do mundo faz um movimento contario e ela se mostra insustentável.Nas proximas postagens vamos tentar entender todo esse processo.

Crise dos Empregos
Crise dos Alimentos
Crise Ambiental
Crise Energética

Enfim, a crise do Capitalismo.

GLOBALIZAÇÃO - A ECONOMIA GLOBAL VAI BEM E O POVO VAI MAL

O que dizer de um sistema econômico que aumentou a riqueza e diminuiu o emprego? As dores da globalização atingem também os países mais ricos
Se estivesse vivo e assistisse à atual Copa do Mundo da Alemanha, o general Emílio Garrastazu Médici poderia repetir a célebre frase que disse nos anos 1970. Naquela época, o Brasil sagrou-se tricampeão mundial de futebol e viveu um período de bonança conhecido como “milagre econômico”. O ditador brasileiro resumiu como poucos a disparidade entre os números positivos e a vida da população: “A economia vai bem e o povo vai mal.” Hoje, o mesmo acontece não só na Alemanha, onde a taxa de desemprego é de 11%, mas em vários países europeus e americanos, inclusive Estados Unidos e Brasil.
A globalização gerou riqueza e prosperidade nos últimos anos, mas também eliminou empregos e aumentou a distância entre ricos e pobres. Somente em Berlim, o desemprego aflige 17,4% da população, o que cria um contraste difícil de esconder mesmo durante a festa da Copa. Na capital alemã, a pobreza de uma grande parte dos moradores é visível para os milhões de turistas que foram para lá acompanhar o mundial. É um fenômeno que marca a União Européia, onde a taxa média de desocupados chega a 8%. Esses índices são altos na Itália (7,7%), na França (9,3%), na Bélgica (12%) e na Espanha (8,3%). Do outro lado do Atlântico, os Estados Unidos, país que mais se beneficiou da globalização, sofre com um desemprego historicamente elevado: 4,6%.
O aumento da desigualdade social na economia mais poderosa da Terra foi retratado na semana passada pela bíblia liberal do capitalismo, a revista inglesa The Economist. “Se as coisas continuarem assim por muito tempo, nós iremos acabar como o Brasil, um país notório por sua concentração de renda e riqueza”, afirmou uma fonte da publicação nos Estados Unidos. Por aqui, enquanto torce pelo hexacampeonato mundial, o povo também sofre pela busca de trabalho. Segundo a pesquisa Dieese/Seade, na região metropolitana de São Paulo a taxa de desemprego estava em 16,9% em abril – o dobro dos 8,5% registrados em abril de 1987. Mas afinal, onde é que foram parar os empregos do mundo? Provavelmente, na China ou na Índia, grandes beneficiários do processo atual de globalização.
A história do americano Larry Berwind, 31 anos, é um bom exemplo do que está acontecendo no mundo. Em 2001, esse nova-iorquino formado na prestigiada Universidade de Stanford perdeu seu emprego de autor de programas de computador numa empresa da Califórnia. Ele ganhava US$ 4.500 mensais, além de planos de saúde e de aposentadoria. Revoltado, Larry resolveu localizar o paradeiro de seu cargo e embarcou numa peregrinação pelas tortuosas vias da globalização. Descobriu, primeiro, que sua função havia sido exportada para a Índia, onde a companhia contratou um programador de Mumbai (ex-Bombaim) chamado Kalamesh Pandya, 38 anos. Pai de quatro filhos, Kalamesh recebia US$ 250 por mês para fazer o mesmo trabalho, sem nenhum benefício social.
Seis meses atrás, Larry foi visitar o indiano pessoalmente. A surpresa: o próprio Kalamesh já havia sido mandado embora. Sua função fora repassada para uma jovem mulher chinesa, de Xangai, por uma fração do valor – como profetizou Karl Marx, a história acontece duas vezes: a primeira como tragédia, a segunda como farsa. Hoje, Larry ganha a vida como consultor free lancer de informática e está escrevendo um livro, chamado provisoriamente de Onde no mundo está meu emprego?. Com o adiantamento que recebeu da editora, ele financia as viagens em busca dos novos donos de seu antigo cargo. “A globalização serve apenas a um consórcio de homens de negócio,a elite do capital financeiro, que não tem pátria”, reclamou a ISTOÉ.

Na pauta do Congresso dos Estados Unidos, não há, atualmente, um único item que procure proteger uma das marcas registradas do chamado “american way of life”: o emprego. Entre os anos 2000 e 2003 foram perdidos três milhões de vagas no setor manufatureiro do país. De lá para cá, não houve recuperação digna de nota. O número de trabalhadores nesta área mantém-se em 14,3 milhões – menor patamar desde 1950. O déficit da balança comercial de manufaturados foi a US$ 105 bilhões ao final de 2005. “A relação entre o déficit comercial de produtos manufaturados e a perda de empregos no setor é óbvia: as importações diminuem a demanda de trabalho”, explica o economista Josh Bivens, do respeitado Economic Policy Institute. O quadro se torna mais preocupante para os trabalhadores americanos quando se intensificam as exportações de empregos na área de serviços – muitas empresas contratam companhias na Índia, onde o inglês é o segundo idioma mais falado, para atender chamadas de consumidores americanos em seus call centers.
O mundo já viveu vários momentos de globalização ao longo da história. Nos anos 50, depois da Segunda Guerra Mundial, o Japão e a Itália eram vistos como grandes ameaças ao emprego nos demais países que começaram a importar seus produtos. Porém, naquela época o crescimento das economias compensava com folga os impactos negativos. “O problema atual é que o crescimento nos países industrializados está muito baixo”, diz Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e ex-secretário-geral da UNCTAD, órgão das Nações Unidas para o comércio e o desenvolvimento. “Fica mais difícil absorver as dores da globalização.” Para Ricupero, esse fenômeno pode se agravar, pois a oferta de mão-de-obra da China é inesgotável. “A tensão comercial entre os países tende a aumentar”, prevê.
Milton Gomez e Osmar Freitas Jr.
Nova York

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tá Caro andar de ônibus em Imperatriz

Tarifa do ônibus coletivo em algumas cidades brasileiras
O transporte é público ou privado?

São Luis____________R$ 1,60
Belém ____________R$ 1,60
Teresina____________R$ 1,75
Fortaleza___________R$ 1,80
Boa Vista___________R$ 2,00
Salvador ___________R$ 2,20
IMPERATRIZ__________R$ 2,30
Belo Horizonte______R$ 2,30
São Paulo___________R$ 2,70

SERRA

O SERRA TÁ "SERRADO"