"Opor-se à crença de que se é pequeno, diante da enormidade do processo globalitário, é a certeza de que podemos produzir as ideias que permitem mudar o mundo" ( Milton Santos)

domingo, 14 de março de 2010

Maiakóvski: O poeta da revolução

DE "V INTERNACIONAL"

Eu
à poesia
só permito uma forma:
concisão,
precisão das fórmulas
matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo
"A"
este "a"
é uma trombeta-alarma para a Humanidade.
Se eu falo
"B"
é uma nova bomba na batalha do homem.

domingo, 7 de março de 2010

Região amazônica sim !!!!!!!!

Na ultima terça-feira, aconteceu na câmara municipal uma audiência pública que tratava sobre o código florestal. A plenária formada praticamente por ruralistas refletia a imoralidade cometida do município de não convocar todos os setores da sociedade, para discutir algo tão importante. O que se viu na audiência foi pavoroso. Na contra mão da história, os ruralistas defenderam a não inclusão do Maranhão no Bioma Amazônico. Olha só que loucura. "Os produtores de capim", como bem falou o prof. Wilson da UEMA, vem desconstruir com arrogância e ignorância todo o legado daqueles que estudaram e pesquisaram cientificamente sobre a região amazônica, e muito mais do que isso eles ainda tendem a achar que esse sistema de agricultura que eles pregam é o grande progresso da humanidade.
As falas, daqueles que defenderam um novo código florestal, tão somente era paternalista, como também enganosa, por exemplo: Se a gente não puder explorar além dos 20% a gente vai ter que desempregar as pessoas que trabalham nas fazendas.
E ai está comprovado que a agricultura familiar produz muito mais e emprega muito mais que os grandes latifundiários que ainda insistem em copiar um modelo que persiste desde a chegada dos portugueses no Brasil, ainda em 1500. Já está comprovado que o arroz, o feijão, e outros produtos da nossa mesa são produzidos pela agricultura familiar.
Um recado para os ruralistas: existem modelos tecnológicos de baixo custo que é muito mais viável do que cortar, cortar e destruir.