"Opor-se à crença de que se é pequeno, diante da enormidade do processo globalitário, é a certeza de que podemos produzir as ideias que permitem mudar o mundo" ( Milton Santos)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Jornalista Francês desmonta farsa de agente da CIA Yoani Sanchez

 No minimo curioso esse post, leiam:
 
O jornalista nem perguntou como é que ela, pobrezinha, tem tudo  que diz que só os dirigentes do governo cubano têm. O governo poderia facilmente deixá-la sem celular, sem banda larga e sem laptop, mas não faz isso. Poderia ter feito quando ela voltou da Suíça e montou um blog violentamente anticubano e pró-americano, mas nunca fez nada, nem ameaçou uma total e completa desconhecida do mundo. A situação ficou tão constrangedora que a palhaça inventou uma agressão que ninguém viu, apesar dela avisar a mídia do mundo inteiro, que constatou a ausência de qualquer sinal de agressão. Pessoas não-identificadas agrediram-na sem deixar uma marca e não tomaram seu celular, nem seu inseparável laptop, coisas que ela diz que os  cubanos não têm acesso. Aparentemente o governo cubano fornece celulares, laptops e acesso à internet somente para os inimigos da revolução, gente que dá entrevista ao vivo para a rádio Jovem Pan e a Globo, que liga da CADEIA para o Estadão, que fala para o mundo inteiro, o tempo inteiro, para explicar o quanto eles não podem se manifestar livremente, tadinhos...
Entrevista completa AQUI no Opera Mundi
Salim Lamrani

Yoani Sánchez é a nova personalidade da oposição cubana. Desde a criação de seu blog, Generación Y, em 2007, obteve inúmeros prêmios internacionais: o prêmio de Jornalismo Ortega y Gasset (2008), o prêmio Bitacoras.com (2008), o prêmio The Bob's (2008), o prêmio Maria Moors Cabot (2008) da prestigiada universidade norte-americana de Colúmbia. Do mesmo modo, a blogueira foi escolhida como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo pela revista Time(2008), em companhia de George W. Bush, Hu Jintao e Dalai Lama. Seu blog foi incluído na lista dos 25 melhores do mundo do canal CNN e da Time(2008). Em 30 de novembro de 2008, o diário espanhol El País a incluiu na lista das 100 personalidades hispano-americanas mais influentes do ano (lista na qual não apareciam nem Fidel Castro, nem Raúl Castro). A revista Foreign Policy, por sua vez, a considerou um dos 10 intelectuais mais importantes do ano, enquanto a revista mexicana Gato Pardofez o mesmo para 2008.



O encontro com a jovem dissidente de fama controvertida não ocorreu em algum apartamento escuro, com as janelas fechadas, ou em um lugar isolado e recluso para escapar aos ouvidos indiscretos da "polícia política". Ao contrário, aconteceu no saguão do Hotel Plaza, no centro de Havana Velha, em uma tarde inundada de sol. O local estava bem movimentado, com numerosos turistas estrangeiros que perambulavam pelo imenso salão do edifício majestoso que abriu suas portas no início do século XX. 

Yoani Sánchez vive perto das embaixadas ocidentais. De fato, uma simples chamada de meu contato ao meio-dia permitiu que combinássemos o encontro para três horas depois. Às 15h, a blogueira apareceu sorridente, vestida com uma saia longa e uma camiseta azul. Também usava uma jaqueta esportiva, para amenizar o relativo frescor do inverno havanês.




Foram cerca de duas horas de conversa ao redor de uma mesa do bar do hotel, com a presença de seu marido, Reinaldo Escobar, que a acompanhou durante uns vinte minutos antes de sair para outro encontro. Yoani Sánchez mostrou-se extremamente cordial e afável e exibiu grande tranquilidade. Seu tom de voz era seguro e em nenhum momento ela pareceu incomodada. Acostumada aos meios ocidentais, domina relativamente bem a arte da comunicação. 

...
SL - Justamente, a senhora não tem a impressão de que a imprensa ocidental a usa porque a senhora preconiza um "capitalismo sui generis" em Cuba?

YS - Não sou responsável pelo que a imprensa faz. Meu blog é uma terapia pessoal, um exorcismo. Tenho a impressão de que sou mais manipulada em meu próprio país do que em outra parte. O senhor sabe que existe uma lei em Cuba, a lei 88, chamada lei da "mordaça", que põe na cadeia as pessoas que fazem o que estamos fazendo.

SL - O que isso quer dizer?

YS - Que nossa conversa pode ser considerada um delito, que pode ser punido com uma pena de até 15 anos de prisão.

SL - Perdoe-me, o fato de eu entrevistá-la pode levá-la para a cadeia?

YS - É claro!

SL - Não tenho a impressão de que isso a preocupe muito, pois a senhora está me concedendo uma entrevista em plena tarde, no saguão de um hotel no centro de Havana Velha.

YS - Não estou preocupada. Esta lei estipula que toda pessoa que denuncie as violações dos direitos humanos em Cuba colabora com as sanções econômicas, pois Washington justifica a imposição das sanções contra Cuba pela violação dos direitos humanos.

SL - Se não me engano, a lei 88 foi aprovada em 1996 para responder à Lei-Helms Burton e sanciona sobretudo as pessoas que colaboram com a aplicação desta legislação em Cuba, por exemplo fornecendo informações a Washington sobre os investidores estrangeiros no país, para que estes sejam perseguidos pelos tribunais norte-americanos. Que eu saiba, ninguém até agora foi condenado por isso.

Falemos de liberdade de expressão. A senhora goza de certa liberdade de tom em seu blog. Está sendo entrevistada em plena tarde em um hotel. Não vê uma contradição entre o fato de afirmar que não há nenhuma liberdade de expressão em Cuba e a realidade de seus escritos e suas atividades, que provam o contrário?

YS - Sim, mas o blog não pode ser acessado desde Cuba, porque está bloqueado.

SL - Posso lhe assegurar que o consultei esta manhã antes da entrevista, no hotel.

YS - É possível, mas ele permanece bloqueado a maior parte do tempo. De todo modo, hoje em dia, mesmo sendo uma pessoa moderada, não posso ter nenhum espaço na imprensa cubana, nem no rádio, nem na televisão.

SL - Mas pode publicar o que tem vontade em seu blog.

YS - Mas não posso publicar uma única palavra na imprensa cubana.

SL - Na França, que é uma democracia, amplos setores da população não têm nenhum espaço nos meios, já que a maioria pertence a grupos econômicos e financeiros privados.

YS - Sim, mas é diferente.

SL - A senhora recebeu ameaças por suas atividades? Alguma vez a ameaçaram com uma pena de prisão pelo que escreve?

YS - Ameaças diretas de pena de prisão, não, mas não me deixam viajar ao exterior. Fui convidada há pouco para um Congresso sobre a língua espanhola no Chile, fiz todos os trâmites, mas não me deixam sair.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Os golpistas: Psdb e Globo

Saiu na rede globo de manipulação um video de comemoração aos 45 anos, e nele uma inescrupulosa alusão ao partido tucano. Essa é a midia imparcial? Essa é a midia democratica que alguns blogueiros defendem. Que coisa feia para um partido que se diz ético. Veja o video.
http://www.youtube.com/watch?v=Y9cOIczl4hw

domingo, 14 de março de 2010

Maiakóvski: O poeta da revolução

DE "V INTERNACIONAL"

Eu
à poesia
só permito uma forma:
concisão,
precisão das fórmulas
matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo
"A"
este "a"
é uma trombeta-alarma para a Humanidade.
Se eu falo
"B"
é uma nova bomba na batalha do homem.

domingo, 7 de março de 2010

Região amazônica sim !!!!!!!!

Na ultima terça-feira, aconteceu na câmara municipal uma audiência pública que tratava sobre o código florestal. A plenária formada praticamente por ruralistas refletia a imoralidade cometida do município de não convocar todos os setores da sociedade, para discutir algo tão importante. O que se viu na audiência foi pavoroso. Na contra mão da história, os ruralistas defenderam a não inclusão do Maranhão no Bioma Amazônico. Olha só que loucura. "Os produtores de capim", como bem falou o prof. Wilson da UEMA, vem desconstruir com arrogância e ignorância todo o legado daqueles que estudaram e pesquisaram cientificamente sobre a região amazônica, e muito mais do que isso eles ainda tendem a achar que esse sistema de agricultura que eles pregam é o grande progresso da humanidade.
As falas, daqueles que defenderam um novo código florestal, tão somente era paternalista, como também enganosa, por exemplo: Se a gente não puder explorar além dos 20% a gente vai ter que desempregar as pessoas que trabalham nas fazendas.
E ai está comprovado que a agricultura familiar produz muito mais e emprega muito mais que os grandes latifundiários que ainda insistem em copiar um modelo que persiste desde a chegada dos portugueses no Brasil, ainda em 1500. Já está comprovado que o arroz, o feijão, e outros produtos da nossa mesa são produzidos pela agricultura familiar.
Um recado para os ruralistas: existem modelos tecnológicos de baixo custo que é muito mais viável do que cortar, cortar e destruir.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PETKOVIC: O GOLEADOR EM DEFESA AO SOCIALISMO



A apresentadora Ana Maria Braga, grande defensora da direita brasileira não esperava por essa resposta do "PET" e ficou com a cara no chão.Petkovic, continue assim, goleando a midia golpista.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Médicos de Cuba no Haiti: A solidariedade silenciada pela mídia

Por José Manzaneda*, em Adital


A ajuda de Cuba ao povo haitiano não começou por ocasião do terremoto. Cuba atua no Haiti desde 1998 desenvolvendo um Plano Integral de Saúde(1), através do qual já passaram mais de 6.000 cooperantes cubanos da saúde.

Horas depois da catástrofe, no dia 13 de janeiro, somavam-se à brigada cubana 60 especialistas em catástrofes, componentes do Contingente "Henry Reeve", que voaram de Cuba com medicamentos, soro, plasma e alimentos(2).

Os médicos cubanos transformaram o local onde viviam em hospital de campanha, atendendo a milhares de pessoas por dia e realizando centenas de operações cirúrgicas em 5 pontos assistenciais de Porto Príncipe. Além disso, ao redor de 400 jovens do Haiti formados como médicos em Cuba se uniam como reforço à brigada cubana(3).

Os grandes meios silenciaram tudo isso. O diário El País, em 15 de janeiro, publicava uma infografia sobre a "Ajuda financeira e equipamentos de assistência", na qual Cuba nem sequer aparecia dentre os 23 Estados que havia colaborado(4). A cadeia estadunidense Fox News chegava a afirmar que Cuba é dos poucos países vizinhos do Caribe que não prestaram ajuda.

Vozes críticas dos próprios Estados Unidos denunciaram esse tratamento informativo, apesar de que sempre em limitados espaços de difusão.Sarah Stevens, diretora do Center for Democracy in the Americas(5) dizia no blog The Huffington Post: Se Cuba está disposta a cooperar com os EUA deixando seu espaço aéreo liberado, não deveríamos cooperar com Cuba em iniciativas terrestres que atingem a ambas nações e os interesses comuns de ajudar ao povo haitiano?(6)

Laurence Korb, ex-subsecretário de Defesa e agora vinculado ao Center for American Progress(7), pedia ao governo de Obama "aproveitar a experiência de um vizinho como Cuba" que "tem alguns dos melhores corpos médicos do mundo" e com quem "temos muito o que aprender"(8).

Gary Maybarduk, ex-funcionário do Departamento de Estado propôs entregar às brigadas médicas equipamento duradouro médico com o uso de helicópteros militares dos EUA, para que possam deslocar-se para localidades pouco accessíveis do Haiti(9).

E Steve Clemons, da New America Foudation(10) e editor do blog político The Washington Note(11), afirmava que a colaboração médica entre Cuba e EUA no Haiti poderia gerar a confiança necessária para romper, inclusive, o estancamento que existe nas relações entre Estados Unidos e Cuba durante décadas(12).

Porém, a informação sobre o terremoto do Haiti, procedente de grandes agências de imprensa e de corporações midiáticas situadas nas grandes potências, parece mais a uma campanha de propaganda sobre os donativos dos países e cidadãos mais ricos do mundo.

Apesar de que a vulnerabilidade diante da catástrofe por causa da miséria é repetida uma e outra vez pelos grandes meios, nenhum quis se debruçar para analisar o papel das economias da Europa ou dos EUA no empobrecimento do Haiti.

O drama desse país está demonstrando uma vez mais a verdadeira natureza dos grandes meios de comunicação: ser o gabinete de imagem dos poderosos do mundo, convertidos em doadores salvadores do povo haitiano quando foram e são, sem paliativos, seus verdadeiros verdugos.

Quadro Informativo 1. Dados da cooperação de Cuba com o Haiti desde 1998:

- Desde dezembro de 1998, Cuba oferece cooperação médica ao povo haitiano através do Programa Integral de Saúde;

- Até hoje trabalharam no setor saúde no Haiti 6.094 colaboradores que realizaram mais de 14 milhões de consultas médicas, mais de 225.000 cirurgias, atendido a mais de 100.000 partos e salvado mais de 230.000 vidas

- Em 2004, após a passagem da tormenta tropical Jeanne pela cidade de Gonaives, Cuba ofereceu sua ajuda com uma brigada de 64 médicos e 12 toneladas de medicamentos.

- 5 Centros de Diagnóstico Integral, construídos por Cuba e pela Venezuela, prestavam serviços ao povo haitiano antes do terremoto.

- Desde 2004 é realizada a Operação Milagre no Haiti e até 31 de dezembro de 2009 haviam sido operados um total de 47.273 haitianos.

- Atualmente, estudam em Cuba um total de 660 jovens haitianos; destes, 541 serão diplomados como médicos.

- Em Cuba já foram formados 917 profissionais, dos quais 570 como médicos. Cuba coopera com o Haiti em setores tais como a agricultura, a energia, a pesca, em comunicações, além de saúde e educação.

- Como resultado da cooperação de Cuba na esfera da educação, foram alfabetizados 160.030 haitianos.

Quadro 2. Dados das atuações do Contingente Internacional de Médicos Cubanos Especializados em Situações de Desastres e Graves Epidemias, Brigada "Henry Reeve", anteriores à cooperação no Haiti:

- Desde sua constituição, a Brigada Henry Reeve cumpriu missões em 7 países, com a presença de 4.156 colaboradores, dos quais 2.840 são médicos.

- Guatemala (Furacão Stan): 8 de outubro de 2005, 687 colaboradores; destes 600 médicos.

- Paquistão (Terremoto): 14 de outubro de 2005, 2 564 colaboradores; destes 1 463 médicos.

- Bolívia (inundações): 3 de fevereiro de 2006-22 de maio, 602 colaboradores; destes, 601 médicos.

- Indonésia (Terremoto): 16 de maio 2006, 135 colaboradores; destes, 78 médicos.

- Peru (Terremoto): 15 de agosto 2007-25 de março 2008, 79 colaboradores; destes, 41 médicos.

- México (inundações): 6 de novembro de 2007 - 26 de dezembro, 54 colaboradores; destes, 39 médicos.

- China (terremoto): 23 de maio 2008-9 de junho, 35 colaboradores; destes, 18 médicos.

- Foram salvas 4 619 pessoas.

- Foram atendidos em consultas médicas 3.083.158 pacientes.

- Operaram (cirurgia) a 18 898 pacientes.

- Foram instalados 36 hospitales de campanha completamente equipados, que foram doados por Cuba (32 ao Paquistão, 2 a Indonésia e 2 a Peru).

- Foram beneficiados com próteses de membros em Cuba 30 pacientes atingidos pelo terremoto do paquistão.

Notas:

(1) http://cubacoop.com
2)http://www.prensalatina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=153705&Itemid=1
(3) http://www.ain.cu/2010/enero/19cv-cuba-haiti-terremoto.htm
(4) http://www.pascualserrano.net/noticias/el-pais-oculta-344-sanitarios-cubanos-en-haiti
(5) http://democracyinamericas.org
(6)http://www.huffingtonpost.com/sarah-stephens/to-increase-help-for-hait_b_425224.html
(7) http://www.americanprogress.org/
(8)http://www.csmonitor.com/USA/Military/2010/0114/Marines-to-aid-Haitian-earthquake-relief.-But-who-s-in-command
(9)http://www.washingtonpost.com/wpdyn/content/article/2010/01/14/AR2010011404417_2.html
(10) http://www.newamerica.net/
(11) http://www.thewashingtonnote.com/
(12) http://www.thewashingtonnote.com/archives/2010/01/american_diplom/

*Coordenador do Cubainformación

Fonte: Adital (Esse texto, traduzido por Adital, é o roteiro do seguinte vídeo, em espanhol: http://www.cubainformacion.tv/index.php?option=com_content&task=view&id=13417&Itemid=86)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O que a mídia não mostra!


Nesta ultima terça feira o presidente da Venezuela Hugo Chávez, abonou a divida que o Haiti até então tinha com o pais bolivariano, a mídia pouquíssima falou deste gesto nobre. Já os EUA o país mais rico do mundo ainda insisti em ter o Haiti como devedor. Que coisa feia em EUA.  

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A era das crises

O capitalismo está mostrando toda a sua "pseudo-eficiência". Estamos vivendo em uma nova era que podemos aqui chamar de "a era das crises". Em toda a história da humanidade nunca se produziu tanto como hoje, a grande capacidade técnica de produção que poderia acabar com a fome do mundo faz um movimento contario e ela se mostra insustentável.Nas proximas postagens vamos tentar entender todo esse processo.

Crise dos Empregos
Crise dos Alimentos
Crise Ambiental
Crise Energética

Enfim, a crise do Capitalismo.

GLOBALIZAÇÃO - A ECONOMIA GLOBAL VAI BEM E O POVO VAI MAL

O que dizer de um sistema econômico que aumentou a riqueza e diminuiu o emprego? As dores da globalização atingem também os países mais ricos
Se estivesse vivo e assistisse à atual Copa do Mundo da Alemanha, o general Emílio Garrastazu Médici poderia repetir a célebre frase que disse nos anos 1970. Naquela época, o Brasil sagrou-se tricampeão mundial de futebol e viveu um período de bonança conhecido como “milagre econômico”. O ditador brasileiro resumiu como poucos a disparidade entre os números positivos e a vida da população: “A economia vai bem e o povo vai mal.” Hoje, o mesmo acontece não só na Alemanha, onde a taxa de desemprego é de 11%, mas em vários países europeus e americanos, inclusive Estados Unidos e Brasil.
A globalização gerou riqueza e prosperidade nos últimos anos, mas também eliminou empregos e aumentou a distância entre ricos e pobres. Somente em Berlim, o desemprego aflige 17,4% da população, o que cria um contraste difícil de esconder mesmo durante a festa da Copa. Na capital alemã, a pobreza de uma grande parte dos moradores é visível para os milhões de turistas que foram para lá acompanhar o mundial. É um fenômeno que marca a União Européia, onde a taxa média de desocupados chega a 8%. Esses índices são altos na Itália (7,7%), na França (9,3%), na Bélgica (12%) e na Espanha (8,3%). Do outro lado do Atlântico, os Estados Unidos, país que mais se beneficiou da globalização, sofre com um desemprego historicamente elevado: 4,6%.
O aumento da desigualdade social na economia mais poderosa da Terra foi retratado na semana passada pela bíblia liberal do capitalismo, a revista inglesa The Economist. “Se as coisas continuarem assim por muito tempo, nós iremos acabar como o Brasil, um país notório por sua concentração de renda e riqueza”, afirmou uma fonte da publicação nos Estados Unidos. Por aqui, enquanto torce pelo hexacampeonato mundial, o povo também sofre pela busca de trabalho. Segundo a pesquisa Dieese/Seade, na região metropolitana de São Paulo a taxa de desemprego estava em 16,9% em abril – o dobro dos 8,5% registrados em abril de 1987. Mas afinal, onde é que foram parar os empregos do mundo? Provavelmente, na China ou na Índia, grandes beneficiários do processo atual de globalização.
A história do americano Larry Berwind, 31 anos, é um bom exemplo do que está acontecendo no mundo. Em 2001, esse nova-iorquino formado na prestigiada Universidade de Stanford perdeu seu emprego de autor de programas de computador numa empresa da Califórnia. Ele ganhava US$ 4.500 mensais, além de planos de saúde e de aposentadoria. Revoltado, Larry resolveu localizar o paradeiro de seu cargo e embarcou numa peregrinação pelas tortuosas vias da globalização. Descobriu, primeiro, que sua função havia sido exportada para a Índia, onde a companhia contratou um programador de Mumbai (ex-Bombaim) chamado Kalamesh Pandya, 38 anos. Pai de quatro filhos, Kalamesh recebia US$ 250 por mês para fazer o mesmo trabalho, sem nenhum benefício social.
Seis meses atrás, Larry foi visitar o indiano pessoalmente. A surpresa: o próprio Kalamesh já havia sido mandado embora. Sua função fora repassada para uma jovem mulher chinesa, de Xangai, por uma fração do valor – como profetizou Karl Marx, a história acontece duas vezes: a primeira como tragédia, a segunda como farsa. Hoje, Larry ganha a vida como consultor free lancer de informática e está escrevendo um livro, chamado provisoriamente de Onde no mundo está meu emprego?. Com o adiantamento que recebeu da editora, ele financia as viagens em busca dos novos donos de seu antigo cargo. “A globalização serve apenas a um consórcio de homens de negócio,a elite do capital financeiro, que não tem pátria”, reclamou a ISTOÉ.

Na pauta do Congresso dos Estados Unidos, não há, atualmente, um único item que procure proteger uma das marcas registradas do chamado “american way of life”: o emprego. Entre os anos 2000 e 2003 foram perdidos três milhões de vagas no setor manufatureiro do país. De lá para cá, não houve recuperação digna de nota. O número de trabalhadores nesta área mantém-se em 14,3 milhões – menor patamar desde 1950. O déficit da balança comercial de manufaturados foi a US$ 105 bilhões ao final de 2005. “A relação entre o déficit comercial de produtos manufaturados e a perda de empregos no setor é óbvia: as importações diminuem a demanda de trabalho”, explica o economista Josh Bivens, do respeitado Economic Policy Institute. O quadro se torna mais preocupante para os trabalhadores americanos quando se intensificam as exportações de empregos na área de serviços – muitas empresas contratam companhias na Índia, onde o inglês é o segundo idioma mais falado, para atender chamadas de consumidores americanos em seus call centers.
O mundo já viveu vários momentos de globalização ao longo da história. Nos anos 50, depois da Segunda Guerra Mundial, o Japão e a Itália eram vistos como grandes ameaças ao emprego nos demais países que começaram a importar seus produtos. Porém, naquela época o crescimento das economias compensava com folga os impactos negativos. “O problema atual é que o crescimento nos países industrializados está muito baixo”, diz Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e ex-secretário-geral da UNCTAD, órgão das Nações Unidas para o comércio e o desenvolvimento. “Fica mais difícil absorver as dores da globalização.” Para Ricupero, esse fenômeno pode se agravar, pois a oferta de mão-de-obra da China é inesgotável. “A tensão comercial entre os países tende a aumentar”, prevê.
Milton Gomez e Osmar Freitas Jr.
Nova York

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Tá Caro andar de ônibus em Imperatriz

Tarifa do ônibus coletivo em algumas cidades brasileiras
O transporte é público ou privado?

São Luis____________R$ 1,60
Belém ____________R$ 1,60
Teresina____________R$ 1,75
Fortaleza___________R$ 1,80
Boa Vista___________R$ 2,00
Salvador ___________R$ 2,20
IMPERATRIZ__________R$ 2,30
Belo Horizonte______R$ 2,30
São Paulo___________R$ 2,70

SERRA

O SERRA TÁ "SERRADO"

domingo, 31 de janeiro de 2010

Para além da farsa


Fico preocupado com alguns blogueiros citadinos de Imperatriz que ao fazer comentários sobre bandeiras políticas partidárias ou convicções políticas ideológicas usam dos mais baixos jargões, desqualificando o debate político e econômico. Pessoas com más intenções já começam com linguagem chula e grosseira uma oposição irresponsável surgindo afirmações bem preconceituosas (Ogro do Lula, O homem dos nove dedos, a terrorista da Dilma, os asquerosos da esquerda e outras coisas mais), demonstrando assim um total despreparo em debates com comentários preconceituosos, fascistas e reacionárias Não é legal ficar falando coisa com coisa em veículos de informação tão interessante como os blogs, isso atrasa o debate aprofundado, emperra movimentações mais significativas e eficientes para o processo e desenvolvimento de uma cidade cidadã.

Então caros amigos blogueiros, vamos afiar as armas do diálogo saudável e com fundamento, para que tenhamos um melhor aproveitamento, e não ficar refém desses comentários como a de alguns camaradas blogueiros, que diz que é capitalista sem pelo menos saber como se dar o processo e a reprodução do mesmo, e ai ficam reproduzindo falas e comentários em seus blogs de pessoas com a total falta de ética como Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi que se escondem por traz das mídias conservadoras da elite fugindo do debate real. Eu duvido se eles topariam um debate ao vivo na rede globo com algum representante do MST ou outro movimento social. Porque eles sabem que perdem.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lombrosiano a mais nova tendência do mercado

LOMBROSIANO!!!!!!!!!!!

        Hoje, todos os blogueiros ficaram atentos ao texto de Isnande Barros entitulado como "condenação".
O grande blogueiro de Imperatriz, narra com seu texto fino e inteligente , a história do militante Marcio Jerry, um Sagaz militante do pc do b que é condenado a pagar uma bagatela de 20 mil reais  por chamar  Daniel Sousa o "ouvidor surdo" do municipio de lombrosiano.
        Observando isto, fiz uma reflexão e acabei chegando a uma tese, de que existe mais um mercado, ser chamado de lombrosiano é a garantia do ganha pão do ano.vamos calcular:

        ser chamado de lombrosiano = R$ 20.000,00
        se for chamado de lombrosiano 2 vezes = R$ 40.000,00

        Só ai daria para comprar um bom carro e sobraria dinheiro ainda para biritar e fazer umas coisinhas a mais....
        Mais peraí, isso só funciona com pessoas ricas, se for pra fazer isso com gente que não tem dinheiro não dá.....
        Meu Deus, que é que isso..........
        É terrivel imaginar que ainda temos que passar por perseguições.Fico com muita tristeza de saber que Marcio Jerry vai ter que doar todos os seus bons cd´s pra pagar essa sentença.
        Blogueiros tenham cuidado ! não chamem ninguém de lombrosiano.
        Isso é bom para que reflitamos sobre o atual governo de Imperatriz !!!!!!!!!!!!!